Gosto muito de um texto intitulado "O Filósofo Mascarado", escrito por um pensador francês ilustre que, por achar que sua posição estava sendo mais valorizada do que suas palavras, decidiu forjar uma entrevista sem identificar-se.
Hoje em dia é incrível as pessoas ouvirem muito mais quem diz do que o quê se tem a dizer. Poderíamos enumerar aos montes aqueles que hoje em dia dispensam boas idéias simplesmente por não ouvirem pessoas que não pertencem a determinados "postos".
Para isso, tinha pensado numa idéia de um blog, que vinculava idéias sem identificação. Abandonei aquela idéia em nome do nomadologiaz. Acima, consta o emblema que sobrou da antiga idéia.
24 setembro 2005
Projeto de um blog abandonado
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4 comentários:
abandonado??
why?
oi, preferi criar esse weblog ao invés daquele, embora continuar achando a idéia boa. de qualquer modo, pretendi conservar as mesmas idéias neste...
um abraço,
Oi Z
Deu para ver que vc está com aquela idéia de continuar anônimo. Preciso dizer que gosto da idéia. Se eu tivesse as minhas suspeitas afirmadas, de que vc já tem doutorado, é professor bem preparado (sim, acho que vc é homem)... talvez eu ficasse inibida em vir aqui comentar algo. Eu me talvez me sentisse "menorizada" de alguma maneira, por não ter essa experiência, por ser iniciantes em certas leituras e discussões, e isso poderia vir a inviabilizar essa exposição. Então acho que são dois lados: essa "sede" por ler quem julgamos "autorizados", desconsiderando outros que tem muita coisa interessante a dizer e, de outro lado, aquele que lê essas coisas e que às vezes pode não se achar "capaz" de dizer o que está se passando no seu pensamento no contato com essa escrita... E eu fico aqui, dividida. Uma parte de mim gostaria de saber quem é que está aí, desse outro lado. Outra parte, prefere não saber, por medo de ter que ficar à sombra, sem poder se expressar mais...
Abs e até breve
Olá Vi,
Talvez seja aí, a partir dessa necessidade de expressão sem lugar (para cindir o pensamento "autorizado" e começar a pensar), que seja possível mobilizar-se livremente. Talvez seja nesse ponto que os verdadeiros acontecimentos são produzidos...
Espero que goste da entrevista com Hakim Bey
um abraço,
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